Camisola cruzada

Encontrei este modelo na revista Schulana, Créalana nº25. Julgo que a revista é alemã, mas as instruções vêm em alemão, francês e inglês!
Dá a noção de ser uma revista de uma marca de novelos, pois cada modelo que é apresentado leva um tipo de novelo diferente. Tem alguns modelo muito giros, e provavelmente este não vai ser o único que faço de lá.

Para executar a camisola utilizei agulhas nº 5 e novelos Gondola da Brancal, cor azul petróleo.

Pela primeira vez, experimentei fazer torcidos e gostei muito dos resultados. Ainda ponderei comprar agulhas próprias para os fazer, mas depressa me apercebi de que as agulhas circulares são um óptimo substituto e não estorvam.

Como já devem ter reparado já tenho um manequim para fazer provas de roupa. Mostrá-lo-ei em detalhe num próximo post.

Ainda tenho alguns trabalhos prontos por postar, mas só o farei para o ano que vem.

A todos, boas entradas!

Feliz Natal!

Queria, antes de mais, agradecer os comentários ao último post. A vossa opinião tem-me ensinado muito, desde o início deste blog.

E, como não poderia deixar de ser, nesta época tão marcada por correrias, excessos e consumo...Nesta época em que a família se reune e se passam bons momentos...Um Feliz Natal a todos, com tudo de bom, junto dos seus.

Deixo-vos um link de uma maravilhosa voz:

http://www.youtube.com/watch?v=CTA3S5yyPm8&feature=related

Colete

Há já algum tempo que tenho vindo a tomar o gosto por coletes. Para mim, não é uma peça de vale por si só, uma vez que pede sempre uma camisola/blusa/t-shirt por baixo. Considero-a antes um complemento, que nem por isso deve ser menosprezado. Tem a faculdade de compor e alterar completamente o visual de um conjunto vulgar.
Confesso que não tinha nenhum, mas após descobrir as potencialidades desta peça fiquei com imensa vontade de fazer um!

A oportunidade não podia ter sido melhor, quando reparei que o tecido que sobrou da saia dava perfeitamente para o executar!

Dando uma vista de olhos por moldes de coletes que tinha nas Burdas e Patrones, decidi-me pelo colete que vem na Burda de Fevereiro de 2008, modelo nº 116A.

O modelo original tem também folhos a fazer de mangas e bolsos. Achei estes dois pormenores irrelevantes para o que eu queria: um colete muito simples com botões forrados a condizer, como vi à algum tempo numa loja.

E aqui fica o resultado:

A maior dificuldade foi perceber como é que se colocava a fivela. Como não tinha nenhuma peça de roupa com fivelas, procurei em motores de buscar e em blogs, mas não consegui encontrar em lado nenhum uma explicação sobre como se coloca uma fivela!

Tudo isto porque o seu aspecto (infelizmente não dá para ver a foto) é muito semelhante à fivela de um cinto, mas a montagem é completamente diferente.

Foi um autêntico quebra-cabeças, que no final se revelou muito simples.

Adorei o resultado e fiquei com vontade de fazer outro, mas como o original, num tecido leve que dê para usar na Primavera/Verão.

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Eu vou já fazer a minha!

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Saia beje com pregas

O modelo veio na Burda de Fevereiro de 2009, 107 B. Uma saia com pregas tanto à frente como atrás, para usar com um cinto largo. Fundindo numa só peça o estilo citadino com outro mais descontraído: o estilo Safari!

Achei a saia perfeita para utilizar o tecido, que a minha mãe trouxe da Tunísia. É uma sarja beje, acetinada, muito bonita.
(Quando estive na Tunísia - este Verão - fui com a minha mãe conhecer a "loja" dos tecidos, e o senhor da loja, que já não se lembrava que ela tinha lá estado, queria impingir-nos mais do mesmo tecido! lol Desta loja ainda trouxemos mais um tecido para cada uma.)


Não fiz propriamente nenhuma alteração. Simplesmente não queria fazer uma saia tão subida como a original. Por isso fi-la uns bons números acima do meu (40 ou 42, não me recordo ao certo) após comparar as minhas medidas com as dos moldes.
E no final apenas tive de ajustá-la um bocadinho nas ancas.
Os botões são uma imitação de botões de pele, muito utilizados em casacos. Achei que se adequavam melhor do que os sugeridos pela revista.

No final, acabou por me sobrar algum tecido. Talvez ainda seja suficiente para um colete!