
Dá a noção de ser uma revista de uma marca de novelos, pois cada modelo que é apresentado leva um tipo de novelo diferente. Tem alguns modelo muito giros, e provavelmente este não vai ser o único que faço de lá.
A maior dificuldade foi perceber como é que se colocava a fivela. Como não tinha nenhuma peça de roupa com fivelas, procurei em motores de buscar e em blogs, mas não consegui encontrar em lado nenhum uma explicação sobre como se coloca uma fivela!
Tudo isto porque o seu aspecto (infelizmente não dá para ver a foto) é muito semelhante à fivela de um cinto, mas a montagem é completamente diferente.
Foi um autêntico quebra-cabeças, que no final se revelou muito simples.
Adorei o resultado e fiquei com vontade de fazer outro, mas como o original, num tecido leve que dê para usar na Primavera/Verão.
E assim ficou o projecto em stand-by.
Quando fui de férias à Tunísia encontrei malhas, a metade do preço das que encontramos por cá, e trouxe o tecido necessário para deitar mãos à obra.
Quando à umas semanas peguei no tecido e o medi nem queria acreditar! Só me tinham vendido 2.10 m, dos 2.50m que precisava! Lá respirei fundo e ponderei o que podia fazer para remediar a situação...
A única hipótese foi fazer uma costura a meio da costas. Assim aproveitava o tecido todo e o casaco ficava com o mesmo tamanho.
Afinal a costura a meio das costas veio a ser super útil. Isto porque as medidas que vêm na revista são um tanto exageradas. Na realidade a distância entre as mangas é muito menor, assim como o comprimento das mangas.
Mas tendo atenção às medidas, o molde é uma réplica muito bem consegida do casaco original.
Acabei por não fazer bainha a toda a volta do rectângulo, por não achar necessário.
Aqui fica o resultado: